quinta-feira, 1 de maio de 2014

Maior resistência de superbactérias a antibióticos ameaça população mundial


Uso indiscriminado de antibióticos tem gerado bactérias cada vez mais resistentes no mundo todo. Infecções comuns poderão voltar a matar.

 
A resistência das bactérias aos antibióticos é hoje o maior perigo à saúde pública e ameaça a população de todos os países.

As superbactérias são uma ameaça ao nosso futuro e em breve podemos voltar a morrer de infecções comuns. É o que mostra um levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde. A OMS analisou dados de 114 países e concluiu que o uso indiscriminado de antibióticos tem aumentado rapidamente a resistência das bactérias no mundo todo.
No caso da escherichia coli, por exemplo, responsável pelas infecções urinárias, na década de 80 todos os casos eram curados com antibiótico. Hoje em muitos países apenas metade dos pacientes que tem essa infecção consegue se curar. O relatório também mencionou taxas altas de resistência de bactérias que causam pneumonia e gonorreia.
"Estamos voltando para a época em que não existiam antibióticos, para o século XIX, quando as pessoas morriam de infecção urinária ou do pulmão. É isso que vai acontecer", diz um microbiologista.

O que fazer para reverter esse cenário assustador? Além de investir em pesquisas para descobrir antibióticos mais potentes, segundo a Organização Mundial da Saúde é preciso uma ação coordenada para evitar o abuso do uso desses medicamentos no mundo todo. Os governos também têm que aumentar o acesso da população à água limpa e à higiene. Tudo isso pode ajudar a diminuir os casos de infecções e, dessa maneira, o uso de antibióticos.
E é preciso agir rápido, diz o diretor assistente da Organização Mundial da Saúde. “Ninguém está livre de contrair uma superbactéria. Todos nós, nossa família, todas as pessoas nesta sala, nossos amigos, quando estivermos mais vulneráveis e precisarmos desses medicamentos há a possiblidade de que eles não funcionem mais", afirma.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Noni: a planta que cura 27 enfermidades

A planta chegou à Universidade Federal do Piauí há quatro anos e vem sendo alvo de diversos estudos

27/01/2009 11:28
 
Vez por outra, uma planta aparece no cenário nacional com a promessa de curar vários tipos de doenças. Em alguns casos, a fama é comprovada, em outros, os efeitos colaterais acabam por desmistificar o uso exagerado. Há algum tempo, os piauienses conheceram uma planta comum do Taiti, chamada popularmente de Noni. Muitos pesquisadores estão estudando os efeitos de seu fruto e já comprovaram, com 75% de eficiência, os efeitos positivos para a cura de 27 enfermidades. 

A planta chegou à Universidade Federal do Piauí há quatro anos e vem sendo alvo de diversos estudos. O fruto noni, que lembra uma graviola ou fruta do conde, é transformado em suco e misturado com suco de uva ou goiaba, em proporções já estabelecidas. O suco combate, entre outras doenças, artrite, artrose, reumatismo, diabetes tipo 1 e 2, dores de cabeça, impotência sexual, perda de peso e hipertensão. A planta pode chegar a três metros de altura e produz durante o ano inteiro. 

O professor do curso de Agronomia e coordenador do Núcleo de Plantas Aromáticas e Medicinais da UFPI, Francisco Rodrigues Leal, diz que o noni já tem seu espaço garantido na Fitoterapia. “É uma fruta com um sabor e um cheiro diferentes que, aos poucos, a gente se acostuma. No seu país de origem, a fruta é largamente consumida in natura, como nós comemos a goiaba aqui”, comentou o professor. 

De acordo com informações de Francisco Leal, o noni funciona porque tem como princípio elevar a imunidade da pessoa e recuperar as células danificadas. “Além, é claro de toda a riqueza de vitaminas e aminoácidos contidos na fruta”, disse. O concentrado deve ser feito na seguinte proporção: 89% da polpa da fruta e 11% de suco de uva ou goiaba. “Se o paciente fizer em um copo de 100ml deve usar 60% de polpa e 40% de suco de uva ou goiaba”, disse. 

A empresária Margarida dos Santos, de 55 anos, já pagou caro pela garrafa de suco comercializada no Brasil. “Comprei a garrafa em São Paulo. Eu sofria de refluxo gastro-esofágico e depois de 15 dias tomando o suco o problema começou a diminuir — já o remédio não tinha adiantado. O bem-estar aumentou, a pele melhorou bastante e meu cabelo parou de cair como vinha acontecendo de forma dramática. Já tomo o suco há três meses, de manhã em jejum”, informou. 

Francisco Leal alertou, porém, que cada caso é um caso. O paciente deve procurar orientação de um fitoterapeuta, para não correr o risco de usar medidas diferentes ou simplesmente não saber o tempo correto do tratamento. O setor de agronomia da UFPI conta hoje com pouco mais de cem plantas de noni e distribui mudas, em pequena quantidade, para a população.

Produto ainda não tem registro na Anvisa

A popularidade do Noni em alguns países está intimamente ligada ao seu poder terapêutico. Em 2003, a fruta virou febre nos Estados Unidos, que por lá, é misturada com blueberry ou cranberry. Em tempo: o cranberry, uma frutinha vermelha do Hemisfério Norte, é parente da groselha e, acredita-se, do cupuaçu. De acordo com estatísticas de 2003, uma garrafa do suco era vendida a cada dois segundos (ou menos) pelo mundo afora — sem falar das cápsulas e dos chás. Muitas pessoas também revendem o suco na Internet. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa - informou, em maio de 2007, que o noni não possui histórico de consumo no Brasil e, portanto, a comercialização de qualquer alimento contendo esse ingrediente só será permitida após a comprovação de sua segurança de uso e registro na Anvisa. Ressaltou ainda que, de acordo com o artigo 56 do Decreto-Lei nº. 986/69 os produtos com finalidade terapêutica ou medicamentosa não são considerados alimentos. 

A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás e de vários outros estados brasileiros proibiram a comercialização do suco vendido no Brasil, exatamente por causa da não comprovação da segurança da Anvisa. Controvérsias à parte, quem faz uso do suco do noni diz que seus efeitos são únicos e não se arrependem de tomar, diariamente. 

Fonte: Katiúscia Alves / Jornal O Dia
Edição: Portal O Dia
Repórter: Portal O Dia

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

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  • sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014


    MIRO TEIXEIRA CONCORRERÁ AO GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

    O PROS e o PSB se acertaram no Rio. O deputado Miro Teixeira concorrerá ao governo e Romário ao Senado. (Panorama Político - 13-02-2014 (O Globo - Ilimar Franco)

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    candidato de Eduardo Campos no Rio
    Miro Teixeira pode ser o candidato de Eduardo Campos no Rio
     

    Miro Teixeira pode ser o candidato de Eduardo Campos no Rio

    12 de fevereiro de 2014 19:00 por: Categoria: Anna RamalhoPolítica 
    O deputado federal Miro Teixeira (PROS-RJ) tem conversado com a ex-senadora Marina Silva para ser o candidato do PSB/Rede no Rio de Janeiro e, assim, dar palanque a Eduardo Campos no estado. A avaliação dos envolvidos nas negociações – além do PSB e do PROS, o PPS também integraria a chapa – é que o apoio de Marina, muito bem votada em 2010 pelos fluminenses, poderia desequilibrar a balança e viabilizar Miro.


    TERÇA-FEIRA, 14 DE JANEIRO DE 2014

     
       MIRO TEIXEIRA NO FACEBOOK     


    Miro Teixeira é o pré-candidato a Governado do RJ, apoiado por Marina Silva que obteve 2.693.130 de votos no Estado, quase 1/3 (31,52%). Ainda poderá receber, também, apoio do PSB, partido do Governador Eduardo Campos, seu provável companheiro de chapa, ao qual ela também esta filiada, cuja sinergia, certamente, potencializará seu desempenho eleitoral em terras fluminenses.



     

    segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

    América Latina realiza cúpula em Cuba sem convidar os EUA
    segunda-feira, 27 de janeiro de 2014 11:37 BRST
     
     
    Por Daniel Trotta HAVANA, 27 Jan (Reuters) - Governantes da América Latina e do Caribe vão se reunir em Cuba nesta semana para discutir comércio, paz e direitos humanos, em mais um sinal da disposição da região em se contrapor ao domínio dos Estados Unidos. A conferência de dois dias deve tratar de temas como as negociações de paz na Colômbia, pobreza no Haiti e direitos humanos. Ao todo, 33 países da região vão participar, incluindo a presidente Dilma Rousseff. Os EUA e o Canadá não foram convidados. Enquanto os governantes devem expressar a solidariedade com Cuba e talvez tentar um encontro com o ex-presidente Fidel Castro, dissidentes cubanos pró-direitos humanos na ilha comunista vão buscar chamar a atenção dos líderes e dos jornalistas presentes. Em eventos internacionais anteriores em Cuba, os dissidentes tentaram destacar as violações aos direitos humanos e a falta de democracia no único regime de partido único no Hemisfério Ocidental. Opositores do governo relataram durante o fim de semana que foram alertados pela polícia a não irem até o fórum em Havana e também disseram que ativistas foram temporariamente detidos. Entre os presos está José Ferrer, líder de um dos mais ativos grupos de oposição. A polícia prendeu Ferrer na sexta-feira e o soltou no domingo, segundo o grupo do qual ele faz parte. A Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) teve a sua primeira cúpula no Chile no ano passado. O grupo foi estabelecido como rival da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Cúpula das Américas, dominadas pelos EUA, das quais Cuba não participa. Antes do começo oficial da reunião na terça-feira, Cuba e Brasil vão inaugurar o projeto de um porto no valor de 900 milhões de dólares, financiado principalmente pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e construído pela Odebrecht.  

    terça-feira, 21 de janeiro de 2014

    Brasil crescerá 2,3% neste ano e 2,8% em 2015
                      21/01/2014 15h00               
                                  


    O Brasil crescerá 2,3% em 2014 e 2,8% em 2015, segundo o "Panorama econômico mundial", relatório divulgado hoje pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), que aponta uma recuperação econômica mundial acima do previsto.
    A economia mundial deve crescer 3,7% este ano e 3,9% no próximo. Os Estados Unidos, "com crescimento cada vez mais sólido", segundo o estudo, vão crescer mais que o Brasil nesses dois anos: 2,8% em 2014 e 3% no ano que vem.
    A China mantém sua suave desaceleração, crescendo 7,5% neste ano e 7,3% no ano que vem. Mas o FMI indica que parte do crescimento mais forte chinês ainda depende excessivamente de investimento público em vez de consumo, e que o país precisa conter os riscos em seu setor financeiro sem reduzir excessivamente o crescimento, um "equilíbrio delicado", segundo o estudo.
    Mas os preços das commodities cairão. O preço do petróleo deve cair 5,2% no ano que vem; todas as demais matérias-primas devem cair de valor em 6% este ano.
    Os países da zona do euro começam seu lento processo de recuperação, com 1% de alta do PIB este ano e 1,4% no ano que vem. Alemanha, França, Itália e Espanha terão dois anos melhores que 2013, assim como o Reino Unido, que crescerá 2,4% este ano. Mas o sul da Europa continuará a ser "a área mais preocupante" da economia mundial, de acordo com o "Panorama".
    Países emergentes terão que lidar com os riscos associados à saída de capitais rumo aos Estados Unidos, a partir do momento em que a superpotência reduza a impressão de moeda (colocando menos dólares no mercado) e de uma possível alta de juros no país.
    Depois de anos de dólares chegando em grandes ondas aos emergentes, há uma seca potencial. O relatório do Fundo sugere uma combinação de ajustes macroeconômicos e esforços mais fortes de supervisão e regulamentação.
    Economias com fragilidades domésticas e deficits de conta corrente estarão particularmente expostas. "Taxas de câmbio devem ser depreciadas como resposta a deterioração de condições de financiamento externas", diz o relatório.
    Mas o Fundo indica que os emergentes serão beneficiados pela recuperação econômica dos países ricos

    quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

    MARINA SILVA NA MÍDIA

    sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

    Economista da FGV diz que alimentação será fiel da balança da inflação em 2014


    Agência Brasil
    O economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), avaliou hoje (10) que as variáveis que se destacaram no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2013 não surpreenderam, “porque a gente esperava mesmo uma alta da gasolina e das passagens aéreas. Mas a magnitude veio um pouquinho acima do que a gente estimava”.
    A inflação de 5,91% em 2013, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é um pouco maior do que a expectativa do mercado, que girava em torno de 5,74%, e superou a do ano passado (5,84%).
    Para o economista, o resultado do IPCA de 2013 não muda muito a realidade deste ano. Ele disse que a taxa do ano passado poderia ter sido maior se não fosse o bom comportamento dos preços monitorados, que subiram 1,6%, em média. “Como existe uma agenda de reajustes para 2014, é provável que a taxa não se repita ao longo deste ano”. Isso sinaliza que a participação dos preços administrados na inflação vai subir.
    Em relação aos preços livres, que tiveram expansão próxima de 9% em 2013, Braz prevê que não deverá ocorrer uma mudança abrupta de patamar. “Em 2014, vai continuar exercendo influência no IPCA”.
    O economista da FGV avaliou que o fiel da balança neste ano vai ser o grupo alimentação. “É a classe de despesa com maior potencial de desaceleração”. A taxa superou 8% e ficou um pouco menor que em 2012. “Mas eu acho que em 2014 há chance de cair um pouco mais. As previsões de safra são mais otimistas e isso deve ajudar a conter avanços de preços”.
    André Braz salientou a questão do câmbio, que pode reter um pouco do potencial de desaceleração do grupo alimentação. Explicou que novas desvalorizações cambiais tornam alguns grãos mais caros, como o trigo, por exemplo, e isso tem repasse certo para os produtos ao consumidor. Por isso, disse que “2014 não vai ser um ano tão fácil e pode ser, até, que a inflação venha acima da registrada no ano passado”.
    Na estimativa de André Braz, a inflação de 2014 pode fechar próxima de 6% ou ficar um pouco acima desse índice. Reiterou, porém, que isso vai depender da trajetória dos preços monitorados, como passagem de ônibus e gasolina, em especial, porque são preços controlados, mas que não têm uma regra explícita que permita antecipar contribuição para a inflação.


    Tags: dados, economia, FGV, IBGE, inflação

    quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

    Presídio no Maranhão registrou mais de 170 mortes desde 2007; OEA cobra medidas
     
    Carlos Madeiro
    Do UOL, em Maceió


    As condições dos presídios brasileiros136 fotos

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    27.dez.2013 - Policiais militares se preparam para assumir o controle do Complexo Penitenciário de Pedrinha, em São Luis. Após recorde de mortes de detentos e pressionada por juízes, promotores e a OEA (Organização dos Estados Americanos), a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), determinou que a PM passe a atuar dentro de todas as unidades prisionais do Estado Divulgação
    O Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, registrou pelo menos 173 mortes desde 2007. O dados são da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, que acompanha e denunciou a violência na unidade nesses últimos quase sete anos. A entidade denunciou o Brasil à OEA (Organização dos Estados Americanos) por violação de direitos fundamentais dos detentos.
    Segundo os dados da organização, somente entre outubro e dezembro do ano passado foram 17 mortes. Em 2013, 60 óbitos foram computados ao todo –muitos deles ocorreram de forma violenta, com decapitações e comemorações de detentos. Este ano já foram registradas duas mortes.
    Segundo o governo do Estado, as mortes são em decorrência de brigas entre facções criminosas. Por conta da violência, a Polícia Militar assumiu o complexo em 27 de dezembro.
    Relatório do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) produzido no final de dezembro apontou que o governo perdeu o controle da unidade, não evitando mortes e até estupros de familiares de presos que visitam o local.

    Denúncia à OEA

    Em outubro de 2013, em conjunto com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no Maranhão, a Sociedade de Direitos Humanos denunciou o caso à OEA, que, em dezembro de 2013, emitiu medida cautelar pedindo reposta do governo federal e cobrando medidas efetivas para reduzir a superlotação do complexo e, assim, conter a violência.

    "É um sistema de violência que existe há anos. Achamos que é necessária a responsabilização dos culpados, de um processo de apuração amplo, não simplesmente se referir a briga entre presos. Pode até serem brigas, mas o Estado não consegue enfrentar, e ele também é responsável, afinal, são presos de Justiça quem está ali", disse a advogada da entidade, Josiane Gamba.
    Antes de ir à OEA, a advogada diz que a entidade tentou várias soluções "caseiras". "Fizemos reuniões com o governo do Estado, denunciamos à PGR (Procuradoria Geral da República), relatamos todos os casos de ameaça. Mas nada conseguia conter a violência lá dentro. Por conta disso, encaminhamos o pedido, e tivemos essa medida cautelar da OEA. Na próxima semana, já há uma reunião marcada com o governo federal", afirmou.
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    Violência no Maranhão12 fotos

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    3.jan.2014 - Ônibus foi incendiado em São Luís durante a madrugada. Ao todo, quatro ônibus foram atacados na capital maranhense, sendo três incendiados, um deles com passageiros dentro, em represália a uma ação da Tropa de Choque da Polícia Militar no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. A ordem dos ataques aos coletivos teria partido de dentro do complexo Leia mais Francisco Silva/Jornal Pequeno/EFE

    Federalização das investigações

    A entidade maranhense defende uma intervenção federal no presídio, além da federalização da investigação e julgamento dos crimes, por se tratar de casos de violação de direitos humanos. A PGR analisa se vai pedir à Justiça Federal intervenção federal no presídio.
    "É importante que a Polícia Federal investigue as mortes investigações, pelo menos essas mais recentes, para que se acabe com essa a impunidade gera essa situação de barbárie",  disse Josiane.
    Além das mortes, o órgão afirma que o governo não vem dando assistência às famílias de presos mortos. "Temos acompanhado os casos na Defensoria Pública, que está entrando com ações, pedindo indenizações, mas até agora, nada de concreto. Não há pagamento de pensões para quem foi vítima desse sistema, e há crianças órfãs", afirmou.

    Anistia Internacional

    "É um absurdo o que está acontecendo. As denúncias de precariedade vêm desde 2009, quando uma Comissão Parlamentar de Inquérito classificava o presídio como precário. A coisa não é de uma coisa agora, e envolve questões do governo estadual e judiciário", disse Alexandre Ciconello, assessor de Direitos Humanos da Anistia Internacional no Brasil.
    Segundo ele, o órgão vai emitir um comunicado mundial sobre o caso. "A Anistia vai emitir um comunicado para a imprensa internacional, que não está noticiando o caso de violação de direitos humanos de São Luís", afirmou.

    Violência no Maranhão - 7 vídeos



    quinta-feira, 2 de janeiro de 2014